Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no nosso website. Ao navegar neste website está a concordar com a nossa política de cookies.
Mais informação
Área Reservada Estações meteorológicas Cultivar em mapas
  • Caracterização do território
  • Área de referência
  • Contexto Sociodemográfico
    • Demografia
    • Setores de atividade
  • Contexto Biofísico
    • Condições climáticas
    • Solos
    • Litologia
    • Unidades de paisagem
  • Alterações na paisagem
    • Padrão atual de uso e ocupação do solo
    • Evolução no uso e ocupação do solo
  • Recursos genéticos endógenos vegetais
  • Recursos em estudo
    • Abrótea
    • Amêndoa
    • Avelã
    • Castanha
    • Cereja e Ginja
    • Esteva
    • Feijão-frade
    • Marmelo
    • Mirtilo
    • Rosmaninho
    • Espécies arbóreas
    • Espécies ameaçadas
  • Desenvolvimento tecnológico agro alimentar
    • Atividade antimicrobiana e antibiofilme
    • Caracterização nutricional
    • Ciclo de vida do produto
    • Conservação pós-colheita
    • Desenvolvimento de novos produtos
    • Estudo clínico
    • Novos processos
    • Microbiota intestinal
  • Usos e perceções locais
  • Recursos conservados
  • Serviços do ecossistema
  • Serviços de manutenção e regulação
    • Serviços de polinização
    • Diversidade de polinizadores
    • Polinização
    • Proteção ao solo
  • Serviços de aprovisionamento
  • Serviços culturais
    • Mapeamento
  • Dinâmicas participativas
  • Bases de dados
  • Redes colaborativas
    • polli.NET
    • Operation pollinator
  • Vulnerabilidades e ameaças
  • Climáticas
    • Geadas tardias
    • Ventos fortes
    • Precipitações intensas
  • Biológicas
    • Antracnose
    • Cancro bacteriano
    • Candidatus phytoplasma
    • Cilindroesporiose
    • Doença do chumbo
    • Doenças fúngicas em Pessegueiro
    • Monilinia fructicola
    • Prospeção de Fungos em Pessegueiro
    • Xylella fastidiosa
    • Espécies invasoras
  • Outras
    • Suscetibilidade à erosão
    • Risco de erosão
Cultivar em mapas Estações meteorológicas Área Reservada
Por favor aguarde um momento.
  • Caracterização do território
  • Recursos genéticos endógenos vegetais
  • Serviços do ecossistema
  • Vulnerabilidades e ameaças
  • Climáticas
    • Geadas tardias
    • Ventos fortes
    • Precipitações intensas
  • Biológicas
    • Antracnose
    • Cancro bacteriano
    • Candidatus phytoplasma
    • Cilindroesporiose
    • Doença do chumbo
    • Doenças fúngicas em Pessegueiro
    • Monilinia fructicola
    • Prospeção de Fungos em Pessegueiro
    • Xylella fastidiosa
    • Espécies invasoras
  • Outras
    • Suscetibilidade à erosão
    • Risco de erosão
  • Cultivar em mapas
Exportar como PDF Exportar como PDF
Estamos a construir o seu PDF.
Por favor aguarde um momento.

 

 

VULNERABILIDADES E AMEAÇAS

Valorização sustentável dos recursos genéticos endógenos naturais

 

 

A definição de medidas dedicadas à gestão sustentável do território, incluindo a valorização dos recursos endógenos, implica a identificação das fragilidades e ameaças atuais e futuras, permitindo apostar em medidas que favoreçam quer os fatores de produção quer de conservação do capital natural face aos desafios globais. A agricultura e outros usos do solo desempenham um papel central na segurança alimentar e no desenvolvimento sustentável. Quando sujeitos a uma gestão adequada, favorecem o reforço da resiliência dos territórios, tendo em conta a salvaguarda dos recursos e serviços ambientais associados.

 

Figura. Exemplos de vulnerabilidades e ameaças (pragas e doenças, invasões biológicas, incêndios)

 

 

A existência de pragas e doenças, invasões biológicas ou desastres naturais (e.g. incêndios) podem representar sérias ameaças para territórios económica e socialmente debilitados em contexto de mudanças climáticas, pelo facto de se apresentarem mais vulneráveis aos efeitos combinados das mesmas. Tratando-se de um território de baixa densidade, que assistiu à perda de dinâmica económica nas últimas décadas, é importante a identificação das fragilidades e avaliação das ameaças, no sentido de definir medidas que favoreçam a exploração sustentável dos recursos endógenos a médio e longo prazo. Neste contexto, é importante identificar as pressões, ameaças e vulnerabilidades, quer atuais quer futuras, aos serviços de ecossistemas e a recursos endógenos para valorização, contribuindo para reforçar a resiliência do território.

 

 

A ANÁLISE DOS POTENCIAIS IMPACTES DAS ALTERAÇÕES GLOBAIS EXIGE O RECURSO A NOVAS ABORDAGENS, NO SENTIDO DE PERMITIR INTEGRAR INTERAÇÕES COMPLEXAS ENTRE SISTEMAS SOCIAIS, ECOLÓGICOS E ECONÓMICOS.

 

 

Esta análise tem especial importância para a definição de estratégias focadas no desenvolvimento sustentável, as quais devem optar por modelos que combinem e interliguem a adaptação e a mitigação, conjugando-se em processos interativos, em constante evolução, fomentando mudanças nestes sistemas tão complexos. Estas estratégias devem incluir medidas ou ações que visem reduzir os impactes das alterações climáticas ou que contribuam para adaptar os territórios e as suas atividades a um novo contexto.

 

 

Para que se atinja um desenvolvimento sustentável do território e dos seus recursos onde se equilibra e harmoniza o balanço entre a exploração e a conservação, é imperativo conhecer as práticas locais de modo a identificar possíveis focos de tensão que requerem mudanças de algumas dessas práticas. Para isso torna-se imprescindível definir sistemas de comunicação e de governança mais próximos das pessoas e comunidades, dos seus universos simbólicos locais, que integrem as suas explicações, as suas preocupações, necessidades e recursos, no sentido de os envolver e incluir nas estratégias desenvolvidas. É fundamental sublinhar a importância decisiva que assume a participação efetiva das populações na elaboração e implementação de qualquer tipo de plano ou ação de conservação, na medida em que o seu efetivo envolvimento pode favorecer ou constranger/obstaculizar as ações políticas, sociais, económicas necessárias para explorar de modo sustentável os recursos genéticos endógenos. Por isso, é importante criar uma dinâmica proactiva de gestão assente na informação e nos conhecimentos plurais.