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Avaliação de cenários comparativos de diferentes locais de produção de castanha utilizando a avaliação do ciclo de vida: caso de estudo na Região da Beira Interior de Portugal
Okta Pringga Pakpahan1,2,6, Liliana Moreira1, Alexandra Camelo1, Detri Karya3, Ana Catarina Martins1, Pedro Dinis Gaspar4,5, Christophe Espírito Santo1,2
1Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar (CATAA) de Castelo Branco, 6000-459 Castelo Branco, Portugal; 2Centre for Functional Ecology, University of Coimbra, 3000-456 Coimbra, Portugal; 3Department of Management, University of Islamic Riau, Jl. Kaharuddin Nst No.113, Riau 28284, Indonesia; 4Department of Electromechanical Engineering, University of Beira Interior, Rua Marquês de D’Ávila e Bolama, 6201-001 Covilhã, Portugal; 5Center for Mechanical and Aerospace Science and Technologies (C-MAST), Rua Marquês de D’Ávila e Bolama, 6201-001 Covilhã, Portugal; 6Department of Food Technology, University of Muhammadiyah Malang, Jl. Raya Tlogomas No.246, Jawa Timur 65144, Indonesia
Portugal é o terceiro maior produtor de castanha (Castanea sativa Mill, Figura 1) na Europa, tornando-se em 2020 o sexto produtor mundial de castanha com 27,1 mil toneladas (FAO, 2021). A zona da Beira Interior é uma das principais zonas de produção de castanha em Portugal (INIAV, 2019) e, desde 2015, a área dos soutos está a aumentar em 0,3 vezes/ano (INE, 2021). Consequentemente, existe uma crescente exigência de inputs (fertilizantes, pesticidas) e energia (não renovável) nas zonas de produção. Estes aspetos são considerados os principais impulsionadores das emissões ambientais de gases de efeito estufa (Notarnicola et al., 2017). Assim, é necessário antecipar o futuro da industrialização da castanha em Portugal, analisando cenários de produção e fornecendo cenários alternativos de baixa emissão de carbono para melhorar a sustentabilidade da produção de castanha.